Tem dores que a gente sente que o outros não veem.
Quem sente essa dor muitas vezes precisa lutar contra o julgamento e o preconceito de quem não entende que o mal-estar não é um "faz-de-conta".
As pessoas sentem-se frustradas por não poderem fazer o que faziam antes e isoladas pela incompreensão dos outros.
"Você não sabe o que sentimos?"
Referiro-me à dor invisível e não reconhecida, muitas vezes emocional ou psicológica, que pode acompanhar condições crónicas como a fibromialgia ou o luto não reconhecido, mas também a uma sensação mais geral de angústias internas que as pessoas escondem através de sorrisos e aparências normais. Essa dor é frequentemente acompanhada por frustração, isolamento e até preconceito por não ser entendida ou validada pela sociedade.
A falta de compreensão sobre certas dores leva ao preconceito e a julgamentos por parte de outras pessoas, o que pode intensificar o sofrimento. Sejam elas angústias, medos, tristezas e lutos não reconhecidos são dores que as pessoas podem esconder por trás de uma fachada de bem-estar.
Cada um tem a sua solução, mas conectar-se com outras pessoas que passam por situações semelhantes pode ajudar a transformar a dor em resistência e a dar voz à invisibilidade.
É importante procurar ajuda de profissionais de saúde que possam compreender e tratar essas dores.
É importante lembrar que a dor não é fraqueza. É válido sentir, chorar e abraçar essa dor como parte da própria jornada, mesmo que não seja compreendida pelos outros.
Por: Edson Charles
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