Edson Charles Fotografando

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Nessa foto, Edson Charles está registrando sua nova série Girassois
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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Já Brinquei na Chuva Sem Medo de Tempestade


Quem nunca brincou na chuva na sua infância!

Eu morava na quadra 408 Sul, na Asa Sul em Brasília e tinha entre 6 e 9 anos de idade e tinha um amigo chamado Carlos Augusto que tinha deficiência auditiva. Em uma tarde de verão nos anos 70 caiu uma chuva torrencial e de alguma forma, não sei como, o "mudinho", como era chamado pelos amigos da rua, me convidou para brincar na chuva. Foi um momento mágico e divertido de minha infância, até que aconteceu um acidente. A rua estava alagada e com muita lama, e uma boca de lobo, que a gente chamava de bueiro, estava aberta, e eu, acabei caindo nela em meio a nossa brincadeira. A água me cobriu a cabeça e em um momento de instinto de criança, eu levantei os braços e meu colega me salvou de uma tragédia, me puxando para fora. Não fosse o "mudinho" eu não não estaria vivo para contar essa estória.
Aprendi então a brincar na chuva sem medo de tempestades e, entre 10 e 12 anos, já morando no Guará, cidade satélite de Brasília, eu insisti com minha mãe que eu queria soltar pipa (em alguns estados chamam de papagaio), e minha mãe me deu uns trocados para comprar papel de ceda e uns gravetos para que eu fizesse meu brinquedo. Como não tínhamos cola em casa a minha mãe fez um grude de tapioca para que eu colasse o papel de seda nos gravetos. A linha que utilizei era de costura e não aquela "fio 10" que os meus colegas usavam. Me lembro ter passado o dia todo naquela empreitada, e no meio da tarde eu fiz o meu brinquedo voar. Eu parecia um doidinho correndo na rua para empinar, até que o tempo foi fechando e formando chuva, e daquelas chuvas com ventania. O menino ingenuo que eu era viu na tempestade aquela pipa indo embora com o vento. Acho que foi a primeira e última pipa que soltei na minha infância.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Vamos Falar de Amor com Música

Quem nunca teve uma musica marcante em sua vida?
E o dia dos namorados é aquele dia que aparece alguém para cantar ou para tocar seu coração com uma lembrança



No Brasil o dia dos namorados surtiu no calendário bem na véspera do dia de Santo Antônio (13 de junho), conhecido por aqui como o santo casamenteiro e, não tem muito a ver como o dia de São Valentim que era um bispo da Igreja Católica que foi executado depois de ter se apaixonado pela filha do carcereiro, no século II, só porque escrevia cartas de amor, isso nos Estados Unidos, que se comemora em 14 de fevereiro.
Nos bons tempos do rádio, os enamorados ligavam para oferecer uma poesia, frase ou até uma musica para aquele amor distante ou bem pertinho. Seja daquele momento a dois no carro ou num fim de noite e até em um evento, sempre surge uma música marcante. E entrou pelos ouvidos leva-se a lembrança ao coração.
O comercio atualmente não investe na musica, (que é algo que fica marcante e imortal) e sim em lembranças físicas, como uma cesta de café da manhã, um passeio e até para aqueles que querem ostentar algum poder: um carro.
O amor virou comércio banal e perdeu um pouco do romantismo, diferente daqueles momentos onde uma serenata ao luar e de graça, que marcaram cenas de filme, não existem mais.

Não perca tempo, ofereça uma musica ao seu amor.